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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O Sonho do Amor



Esses dias em que parecemos perdidos do nosso amor... São minhas as palavras? Pobre poeta... Consumidos em nossa solidão, sem asas para seguirmos os nossos sonhos, metade invetado em minhas mentiras, metade idealizado em minhas verdades... Aquele céu azul escuro, do lado do universo invadido pelos meus devaneios, pode colorir o ser olhar, quando por aqui nenhuma corrente prender o seu coração. Não chore mais, meu amor... Essa distância de nossos corpos não podem afastar nossos corações, ainda que os sonhos pareçam ter sido levados pelo vento, e que todos os olhos condenem a minha ilusão. Resta-nos a esperança do brilho de uma manhã nova, onde o nosso amor seja realmente livre, e quando a madrugada nos perder entre labirintos escuros, eu tenha as suas mãos para me agarrar, e o seus braços para me proteger... Te amo, loucura da minha poesia. 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Poucos Restos



Olá?
Pode me ouvir? Talvez a minha voz esteja abafada pelos meus gemidos... Sussurro... Existe alguém atrás dessa porta trancada? Aqui onde a luz é pouca, e meu coração guarda segredos. O amor é soberbo? Fugindo de nós mesmos por um pouco de prazer na solidão, nessa hora morta de passos vigiados e sonhos invadidos. Me agarraria em você se derretesse sobre as paredes do meu quarto... Mas talvez não conseguisse voar... O ar parece tão denso, tão carregado de mentiras eletromagnéticas... Então olho para os meus pés, perdidos nesse chão de concreto, acorrentado ao túmulo dos mortos, esperando um sentido aos olhos dos que ainda restam... A poesia não é difícil... O abandono latente é o nosso refúgio... E esse tempo que nos separa talvez nem exista mais....