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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Esperando...



Esses dias, estranhos, de chorarmos lágrimas que nem sabíamos que existiam, perdidos em nossa loucura, procurando vingar toda a mentira que nos destruiu lentamente. Você, meu amor? Se fosse fácil saber o que somos nós, como se tivéssemos sido estranhos à nossa vaidade, ao meu corpo assassinado pela corja de nossos erros. Aqui, nesse tempo, esperando o milagre que nos cure e nos liberte de todas as correntes da inveja e do ódio, para brilharmos o nosso amor, e seguirmos confiante da luz que seu olhar traz para mim, nessa ânsia de nos tocarmos, e nos abraçarmos... Será o paraíso ainda tão distante? Esse lugar que inventamos para existirmos em paz, onde as lembranças que nos fazem sofrer não mais existam, e nada mais possa nos atingir.