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terça-feira, 10 de junho de 2014

Memórias

Dessas confusões em nossa mente... Amamos à nós, à nossa história solitária em meio à sombras que ignoramos? Morremos em nossos braços, e quem nos ergueu por um pouco mais de ilusão? Vigiados, programados... Serão essas palavras nossas, ou seremos a face do silêncio, que nos abandonou em nossos erros e nos uniu em nosso paradoxo? Meu amor, ainda é nossa essa veste machucada, nossas cicatrizes desertas, esperando a redenção... Se abandonarmos esse mundo, que esperança terá valor? Poetas já se desiludiram com o tempo, e sabemos que a morte é certa para todos nós... Mas eu queria ainda, um lugar solitário para abrigar um pôr do sol, tão belo quanto aqueles de nossas memórias, perdidas em nossa loucura, em passos que se perderam nesses anos, vagando à esmo pelos becos fracassados de nossas vidas. Não regamos nenhuma flor, em nossos jardins abandonados, mas eu sei que elas existem e que suas cores ainda podem brilhar em nossas retinas...

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