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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Agora

Tão cansada... Nas mãos sombrias de todos os julgamento... Um sol... Nosso derradeiro paraíso... A esperança do nosso amor, caído em nossos seios... Esse tempo que perdemos tentando acreditar que estávamos sozinhos, e que podíamos ser forte, e que o nosso amor podia nos curar... No escuro do nosso quarto, o silêncio como cúmplice, o tempo parece nos dar uma chance... Há sempre a possibilidade de vencer em um sonho, no oculto de nossos corações, e semear as sementes de uma nova geração, com menos ódio nos corações, sem sangue nos perdões... E tudo o que podemos fazer é nos entregarmos ao nosso Deus, que há de curar as feridas das últimas vidas, rasgadas em nossos túmulos, e nos guiar de volta para o nosso infinito adormecido dentro de nós... As lágrimas da nossa dor, sempre empedradas e sufocadas, escorrem agora como a libertação do nosso amor... Te amo, destino eterno de nossas estrelas geladas, magnetizadas por nossos erros nesse paradoxo de mentiras...

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