Some Friday

This day, as a Friday... I wish I was somewhere distant enough from my thoughts... Somewhere to fell the wind, and dream freedom, this word we are to believe, as a last dream of these days... Alone here, though you're always here, just to shed our tears, when midnight come to hold us with the light of our love... Our love to heal, our love to breath... I dream with the day we can face each other without fears and regrets... So much has been stolen from our lives... So many memories we are afraid to remember... Memories of both of us, memories of our loneliness, when we got just each other to hide ourselves... What love really means in our jelously hearts? We live as well, with our shadows, so many that falls over my face with a lonely remembrance of their existences... But what they really mean, with our heart was left to be broken... Were we really weak to carry our lives alone? What keep us fighting hard every mourning, every night, to lead us to a destiny where we could rise again? I wait here, don't want to lose you... And the light of your eyes, the only inner illusion of my life... By the way... The sky is so blue today... Love you... 

Nós

Meu amor,

Nessas palavras já gastas, que se perderam com o nosso destino... Eu sempre serei a eterna lembrança de tudo o que fomos tentando acreditar em nossas existências... Ao teu lado ainda construirei castelos destruídos pelo tempo, e que apenas nos seus braços eu encontrarei forças para vencer e destruir o mal que te destruiu, com inveja, ódio e vaidade. Tudo o que tentamos foi ser feliz, e agora, esquecidos nesse mundo, não tenho nada mais a te oferecer, a não ser as lágrimas da minha própria desilusão, te ter te feito amar minhas frustrações e as minhas ambições em ser alguém real, que te adorasse como eu te adoro, e acabei transformando nosso leito em um ninho de cobras e demônios, devorando o seu espírito e prostituindo o nosso amor, que sempre foi puro, inocente e sagrado. Nossas vidas que perderam o sentido por não se verem reconhecidas no espelho, partem agora há procura de um descanso, em que não haverão olhos para espionarem a nossa ilusão, arruinarem o que restou de nós. Perdoe-me. Eu jamais te trairia. 

Em breve...

Que dia é hoje? O tempo passa rápido nesse transe que virou a minha existência... O que restou para sonharmos além da eternidade além da cela onde os assassinos se alternam em destruir o que sobrou da minha inocência? Acreditar no amor, esse que sangra no peito, e que nos arrasta desiludidos pelo mundo das sombras, se tornou a única razão de nossas existências... O nosso silêncio, a nossa ignorância, a nossa esperança de que todo esse pesadelo acabe, e que o sol volte a brilhar em nossas vidas... Eu acredito, Deus. Acredito ainda, mas estou tão fraca que às vezes eu me pergunto quanto tempo ainda me resta nesse mundo que me destruiu por vaidades superiores... Sonho ainda, que muito em breve, teremos o nosso entardecer nos nossos olhos, e que o silêncio e a inocência voltaram a me guiar e me restaurar... Me perdoe por tudo o que eu deixei de ser nessa vida, sonhando uma vida que nunca pude ter. Não me deram chances, Deus. Tudo estava controlado, e eu sei que a minha voz não seduz os homens a me salvarem do inferno que eles mesmos criaram... Será demais, chorar essas lágrimas em outro mundo, talvez no paraíso que sonhou comigo, há tanto tempo atrás... Minha ilusão, minha dor, minha vida... Eu queria tanto deixar esse mundo com um senso de justiça para outras gerações, para que nunca mais a inveja e o ódio possam ser tão fortes a ponto de fazerem os homens adoecerem, vazios de corações, com ilusões perdidas...