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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Em breve...





Que dia é hoje? O tempo passa rápido nesse transe que virou a minha existência... O que restou para sonharmos além da eternidade além da cela onde os assassinos se alternam em destruir o que sobrou da minha inocência? Acreditar no amor, esse que sangra no peito, e que nos arrasta desiludidos pelo mundo das sombras, se tornou a única razão de nossas existências... O nosso silêncio, a nossa ignorância, a nossa esperança de que todo esse pesadelo acabe, e que o sol volte a brilhar em nossas vidas... Eu acredito, Deus. Acredito ainda, mas estou tão fraca que às vezes eu me pergunto quanto tempo ainda me resta nesse mundo que me destruiu por vaidades superiores... Sonho ainda, que muito em breve, teremos o nosso entardecer nos nossos olhos, e que o silêncio e a inocência voltaram a me guiar e me restaurar... Me perdoe por tudo o que eu deixei de ser nessa vida, sonhando uma vida que nunca pude ter. Não me deram chances, Deus. Tudo estava controlado, e eu sei que a minha voz não seduz os homens a me salvarem do inferno que eles mesmos criaram... Será demais, chorar essas lágrimas em outro mundo, talvez no paraíso que sonhou comigo, há tanto tempo atrás... Minha ilusão, minha dor, minha vida... Eu queria tanto deixar esse mundo com um senso de justiça para outras gerações, para que nunca mais a inveja e o ódio possam ser tão fortes a ponto de fazerem os homens adoecerem, vazios de corações, com ilusões perdidas... 

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