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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ilusão


Hello...
Esses sonhos talvez sejam a única coisa que nos resta... Colorir nossos adeuses dessa última estação. Aqui estarei, desnuda, em seus braços, que já sentem essa distância irreal nessa pouca pele que nos cobre. Saber o que significa esse amanhã... Nebuloso ou eterno, talvez seja parte da ironia de nossos deuses. Mas nas horas mortas da madrugada, onde fingimos a nossa solidão, é pouco esse tempo que espalha nossos versos, e engole nossos beijos... Nossos beijos partidos em nossos corações, esse desejo que nos adormece, e nos veste de fragmentos de toda a nossa ilusão. Ontem nada havia, éramos sós de mãos dadas que se perdiam... Mas agora, esses segundos que não se perdem, onde nos encontramos em cada sorriso, ou em um olhar distraído. Você, que agora se faz eterno, nesse meu elo corrompido de infâncias inexistentes, de pesadelos inertes... Nosso barco que navega sem rumo, certo de um destino e um descanso... Tantas luzes esquecidas entre os astros, e nós desmaterializamos nossos corpos para esse amor latente e urgente... Eu te espero... Sempre...

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