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sábado, 25 de janeiro de 2014

Se...

 


Esses caminhos que percorremos inconscientes... Tudo parece ser exato até mesmo quando falhamos... Eu podia ter olhado pela janela quando eu era jovem, ou caído no abismo ainda criança, mas as escolhas eram segundos de um tempo estático. E nada importava... Amores que construímos em nosso tédio, para chorar lágrimas que eram belas, e manchavam as últimas folhas do caderno onde desenhávamos corações. Eu sei que talvez exista um muro lá adiante, onde nossas fraquezas sempre olharam para trás, procurando afeto em nossas memórias, mas... O dia claro de hoje, desse instante em que eu te escrevo, é apenas um fragmento de um futuro que nem imaginávamos, e para quê? Se podíamos ter parado lá atrás... Eu estarei lá, te esperando nas páginas de um romance qualquer... Talvez chova muito, talvez eu me embriague... Talvez eu te odeie e te ame ainda mais... A poesia de toda a minha ilusão diante de um mundo que eu nunca quis entender, mas que sangrou meus passos para que eu percebesse que a vida, essa extensa lacuna entre nossos medos, talvez nunca exista mais, a não ser em nossos sonhos...

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